segunda-feira, 14 de julho de 2014

Mamíferos Vítimas de Atitudes Humanas

Instituto Boto Cinza
Você sabia que 50% de todos os golfinhos e baleias que passaram por estudos, estavam com plástico no estômago? Pois é. São em lugares como estes que as sacolas plasticas vão parar. Não pensamos em quantas vidas estamos colocando em risco ao jogar lixos em qualquer lugar ao invés de reutilizar, reciclar e principalmente, reduzir. Um grande exemplo vivo, e agora já não mais, deste fato foi o que ocorreu com a Baleia Cachalote. Ela foi encontrada flutuando perto de Mykonos, no Mar Egeu. E após ser realizado uma necropsia (autópsia em animais) em busca da causa da morte do mamífero, foram encontradas cerca de 100 sacos plásticos em seu estômago! A baleia tinha 17 metros de comprimento e era um macho juvenil.
Instituto Boto Cinza
Os pesquisadores afirmam que por serem juvenis, existem uma dificuldade de identificar suas presas e por isso, acabam ingerindo sacos plásticos, que debaixo d'água se tornam muito parecidos com lulas gigantes. Apesar de fatos como estes já ter acontecido com cachalotes adultos também. 
São casos assustadores e só mostram o quanto nossas ações são importantes para a preservação dos animais, do ambiente, da nossa natureza. 
Precisamos refletir sobre nossas atitudes. Saber o quão grave ela pode se tornar. Recicle, reuse e reutilize! Assim, evitará transtornos e preservará outras vidas!

Por Aline Vicente

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Oceano Plástico

Por Shirley Mikaele


 O plástico é um dos maiores poluidores do meio ambiente, a poluição causada por esse tipo de material é um problema global! Para se ter uma noção, o plástico é encontrado até em lugares que não possui habitação humana, como nas lhas remotas do Oceano Pacífico e na Antártida. Os oceanos são grandes vítimas dos resíduos plásticos, pois a maioria da população do planeta acha que os oceanos conseguem assimilar ou diluir o que quer que se joguem neles devido à sua imensidão. Mas isso não é verdade! São jogados nos oceanos milhões de toneladas de material escavado, resíduos industriais, esgotos, produtos à base de petróleo (plásticos), resíduos químicos, metais pesados etc. 

Lixão do Pacífico


Charles Moore
 Durante uma competição de barcos à vela, foi descoberto por acaso em 1997 uma “mancha de lixo” no Oceano Pacífico Norte pelo oceanógrafo Charles Moore, que optou por um trajeto diferente para cortar caminho entre Los Angeles e o Havaí. Quando se deparou com o gigantesco deposito de lixo flutuante ele ficou vários dias apenas conseguindo ver uma superfície formada de 90% de derivados de plástico. Segundo estudos preliminares realizados por Moore, que passou anos estudando a área, esta enorme sopa de lixo plástico já existe há mais de 15 anos e equivale duas vezes o tamanho dos EUA e possui mais de 100 milhões de toneladas de lixo. São proporções assustadoras! 
A área conhecida como Giro do Pacífico Norte é um local onde o oceano é calmo devido aos poucos ventos e as condições naturais juntamente com a pressão das correntes marítimas estariam segurando a sujeira. "Assim como a sujeira está presa naquele redemoinho, a sociedade está presa a maus costumes" diz Moore. Ao se deparar com a imensa mancha de lixo pela primeira vez, Moore, que era herdeiro da indústria de petróleo (a matéria prima para produzir plástico), vendeu o seu negócio e se tornou um ativista ambiental, criando nos EUA a Fundação de Pesquisa Marítima Algalita. 



Assista ao vídeo abaixo e observe como o plástico produzido em um país vai parar em lugares onde quase não existe população humana!





Estima-se que anualmente o plástico provoque a morte de um milhão de aves e de outros 100 mil mamíferos marinhos, devido a ingestão ou aprisionamento. Seringas, isqueiros, escovas etc. já foram encontrados nos estômagos desses animais depois de mortos. 



Facilmente moldável, resistente, impermeável, de baixo custo, o plástico sem dúvida, é um material indispensável hoje em dia. Em um segundo é fabricado a sacola plástica convencional, onde utilizamos por aproximadamente uma hora e a natureza leva mais de 200 anos para decompor. Isso significa que, provavelmente, o primeiro saco plástico que você recebeu no supermercado deve estar em algum lugar, poluindo a natureza e lá permanecerá por muito tempo ainda. O que e quando será feito para ao menos minimizar todo esse estrago? Enquanto ainda não se sabe, vale cada um de nós fazermos a nossa parte, reduzindo o consumo que geram resíduos plásticos, reciclando e ajudando de algum modo a preservar o planeta.

 Vamos construir novos hábitos de consumo consciente, começando pelas sacolas plásticas! 
Clique aqui e veja dicas simples de como reduzir o uso de sacolas plásticas.





terça-feira, 8 de julho de 2014

Economia de Energia - Lâmpadas Sustentáveis

Comparação entre as lâmpadas: Incandescente, Fluorescente e LED.
Você já parou pra conhecer os tipos de lâmpadas que é usada em sua casa? Você sabe as consequências que elas trazem para sua conta de energia e para o mundo? É exatamente isto que vamos lhe mostrar. 
Atualmente o mercado traz diversas variedades de lâmpadas, apesar das mais referentes no nosso dia-a-dia serem as fluorescentes compactas e as incandescentes, que foi a mais utilizada por muito tempo. O que muitos não sabem ou até mesmo preferem não enxergar  é que as lâmpadas incandescentes se tornaram a a maior vilã do Meio Ambiente por basicamente dois motivos: Os materiais nelas utilizadas serem danosos ao meio ambiente e pelo alto consumo de energia. “O principal motivo da escolha de uma lâmpada incandescente na hora da compra ainda é o baixo custo que esse produto tem, especialmente quando falamos em consumidores com baixo poder aquisitivo”, conta Cláudia Capello Antonelli, gerente de produto da Osram, fabricante especializada em iluminação.  Além do gosto pela tonalidade amarelada que esta traz, tornando o ambiente mais aconchegante. 
Foi a partir das consequências que esta lâmpada ofereceu aos consumidores, que a fluorescente compacta foi tornando sua substituta na hora das compras. Uma escolha brilhante, apesar de seu custo ser um pouco maior! Pois elas são bem mais eficientes e consomem muito menos energia. E não para por aí, olha quantas vantagens ela apresenta:

Não contém metais pesados, sendo consideradas ecologicamente corretas;
Tem baixo custo de manutenção;
Não apresenta radiação ultravioleta e infravermelho;
Não apresentam problemas ao serem repetidamente ligadas e desligadas;
São resistentes a vibração;
Podem chegar a cerca de 19 anos de duração;
Apresentam uma grande variedade de cores.             (Atitude Sustentável)


Graças ao grande avanço tecnológico, chegaram também as lâmpadas LED no mercado, que com certeza será a lampada da vez, substituindo assim, as fluorescentes! Elas são feitas através de um bulbo de material semicondutor ligado a uma corrente elétrica, chamado diodo. Quando o LED recebe a corrente elétrica, os elétrons do semicondutor são excitados, liberando energia na forma de luz. Como este processo não se baseia na transformação de gases nem na incandescência de filamentos metálicos, mas na simples excitação dos elétrons, os LEDs consomem uma quantidade muito pequena de eletricidade para a geração de luz. Estas são de baixíssimo consumo e de uma durabilidade incomparável já que não tem filamentos que se queimem e nem tão pouco esquentam como as outras.

Mas você sabe para onde vão essas lâmpadas quando esgota seu tempo de vida útil? 
No Brasil, são descartadas mais de 70 milhões de lampadas por ano e apenas 3% de toda esta quantidade são encaminhadas para os devidos lugares. E para o aumento desta porcentagem, é preciso atenção por parte do governo municipais visando uma coleta correta destas lampadas, além de conscientizar a população para o procedimento indispensável na hora do descarte. Visto que segundo a norma ABNT NBR 10004, que trata de resíduos sólidos, considera todas as lâmpadas com vapor de mercúrio um resíduo perigoso.

E por falar em descarte consciente, existem outras ideias que podem ser feitas nas lâmpadas que iriam ser descartadas: As "Lampadas Recicladas". É preciso nada além da imaginação por parte do consumidor, e pra quem não tem, basta dar umas pesquisadas básicas! Veja as imagens abaixo criadas pelo site Opscasei:





 
Muito criativo, né?! É exatamente de ideias como estas que o mundo precisa! Agregar conhecimentos e se conscientizar nos traz grande benefícios, além de ajudar o meio ambiente!

Por Aline Vicente


Como Reduzir o Uso de Sacolas Plásticas




Por Shirley Mikaele                                                                                       



 As sacolas plásticas causam enorme impacto ambiental pois poluem os rios, se acumulam nas cidades, na natureza e nos mares.  Os animais marinhos são os que mais sofrem com a poluição causada pelas sacolas plásticas. As tartarugas marinhas, por exemplo, ingerem estas sacolas, confundido-as com águas vivas, seu alimento preferido. O plástico que demora 500 anos para se decompor na natureza e não é digerido pelo réptil, que acaba morrendo por sufocamento ou por inanição (parar de se alimentar) por que sente constante saciedade. 



Você sabia que 1,5 milhões de sacolas plásticas são consumidas por hora pelos brasileiros !?


Existem maneiras alternativas para reduzir esse número, veja algumas delas: 




► Use sacolas retornáveis e recuse o uso de sacolas plásticas;
►No supermercado ou quando for comprar verduras e legumes pode ser uma boa opção fazer uso do carrinho de feira;
►Sacos de papel podem substituir muito bem a sacola plástica na hora de ir à alguma padaria;
►Se você esqueceu sua sacola retornável, use toda a capacidade da sacola plástica para não precisar pegar mais. Uma sacola plástica em média aguenta 6 Kgs.
►Reduza o uso de sacolas plásticas como sacos de lixo. Não é preciso usar sacolas plásticas para acondicionar os materiais recicláveis – o lixo seco. Separe os materiais recicláveis em caixas ou sacos de lixo grandes e deposite-os diretamente nas estações de coleta seletiva, levando de volta a caixa ou o saco para serem reutilizados. Deixe as sacolas plásticas apenas para acondicionar o lixo úmido – restos de comida etc. – e o lixo de banheiro;
Reduza a quantidade de lixo que você produz em casa, assim precisará de menos sacos plásticos para descartá-lo;
►Procure carregar pequenas compras, como revistas ou caixas de remédios, na própria bolsa ou mochila;
►Ecobags não precisam ser caras nem compradas em lojas. Confeccione sua própria ecobag com aquela calça jeans que você não usa mais;
►Sacolas biodegradáveis prejudicam menos o meio ambiente do que as sacolas plásticas convencionais.

Sacolas Biodegradáveis 

Sacolas biodegradáveis são sacos feitos com materiais que são capazes de se decompor sob determinadas condições de luminosidade, umidade e oxigênio As sacolas biodegradáveis foram criadas com o objetivo de reduzir os problemas ambientais gerados pelos sacos comuns, que demoram cerca de 500 anos para se decompor, sendo vistos como uma alternativa sustentável para transportar objetos e alimentos já que se decompõem em cerca de 18 meses. Muitas lojas e empresas estão a começar a usar diferentes tipos de sacos biodegradáveis devido aos benefícios ambientais. São, sobretudo fabricados com plásticos biodegradáveis feitos a partir de resinas de amido (do milho, mandioca ou batata). A degradação das sacolas biodegradáveis podem se dar por duas formas:
•anaeróbica: Se degrada com a ausência do oxigênio e gera produtos secundários como além de fibras de celulose.
•aeróbica: Se degrada com oxigênio, produzem compostos e dióxido de carbono.

Esta imagem abaixo é de uma campanha muito criativa mas que trata da infeliz realidade que as sacolas plasticas causam para os animas. Esta campanha incentiva as pessoas a usarem sacos biodegradáveis já que as sacolas comuns costumam matar os animais, principalmente os marinhos, por sufocamento.




Assista ao vídeo abaixo e veja como práticas simples fazem grandes diferenças!





Consuma sacolas plásticas de maneira consciente, REDUZA, REUTILIZE, RECICLE e, sempre que puder RECUSE!                                                                                                 
Assim como nos acostumamos a usar sacolas plásticas, podemos nos habituar a deixar de usá-las. Utilizar sacolas retornáveis e outras alternativas são apenas questões de hábito e novos hábitos se multiplicam através do exemplo!

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Aproveitamento da água da chuva


Apesar deste assunto ser muito conhecido e até praticado em escolas, casas, empresas e outros locais, muitas pessoas não sabem exatamente como se faz o esquema corretamente, pra quê serve e desconhecem todos os motivos que levam uma pessoa fazer o aproveitamento da água da chuva nestes  locais. Já sabemos, de acordo com as informações constadas no discutindo sustentabilidade sobre A crise da água, que vivemos em um século em que é essencial para a preservação do nosso planeta e do nosso futuro nele, a nossa conscientização no que diz respeito à utilização da água; seja em casa, na escola, ou em situações do nosso cotidiano. Pense: Se o nosso planeta, com 7 bilhões de pessoas, é responsável por apenas 1% de todo total da  água que fica coberto na superfície terrestre, porquê utilizá-la, ou melhor, desperdiçá-la em ações que não necessitam de água potável para ser realizado, ao invés de economizar esta água e aproveitar a água da chuva? Este aproveitamento é um sistema simples com grande diferença no dia-a-dia. Ele consiste na captação da água, filtragem, armazenamento e distribuição da água que cai do telhado. Este sistema deve ser substituição pela água potável para realizar ações de fins domésticos, como lavar pisos, veículos; irrigar jardins, e até mesmo na descarga de vasos sanitários. 



Existem todos os equipamentos necessários e os procedimentos recomendáveis de utilização para manter uma boa qualidade da água que irá ser utilizada. Hoje em dia, os equipamentos são fáceis de encontrar e com custos acessíveis. 

A ideia deste aproveitamento surgiu com os seguintes objetivos:
► Economizar da água potável 
► Incentivar a população a fazer o aproveitamento correto da água da chuva;
► minimizar o escoamento do alto volume de água nas redes pluviais durante as chuvas fortes;
 usar a água para irrigações nos jardins e lavagens de pisos externos. Assim, essa água vai infiltrar na terra e ir para o lençol freático, preservando o seu ciclo natural;
► usar a água para lavagens de pisos, carros, máquinas e nas descargas no vaso sanitário.

O vídeo abaixo apresenta informações básicas para um correto aproveitamento, com os equipamentos necessários e a função de cada um! Confiram!


  O nosso planeta precisa ser preservado em todos os sentidos. Não apenas economizando a água limpa, mas também tratando a água que nós mesmos utilizamos, e devolvê-la limpa para a natureza. Uma troca justa, não acham?! 








Por Aline Vicente